Quais as Soft Skills que devemos desenvolver?
Quais as Soft Skills que devemos desenvolver? Valeria Nakamura...
Continuar lendo >Você provavelmente já ouviu a frase: “dinheiro não é coisa de criança”. A máxima que atravessa gerações parte da premissa errada de que as crianças não devem ter nenhum contato com dinheiro. Essa crença, porém, precisa ser superada. A educação financeira é fundamental desde a infância.
Há muitas razões para acreditar que a educação financeira infantil traz um aprendizado importante. Confira algumas delas a seguir.
O desequilíbrio financeiro de muitos brasileiros é resultado de uma noção muito superficial sobre o bom uso do dinheiro. Quem não aprende desde cedo alguns conceitos como poupar, consumir com inteligência e evitar dívidas pode se tornar um adulto que se relaciona mal com os recursos dos quais dispõe.
Crianças que recebem orientações financeiras desde os primeiros anos passam a lidar de forma natural com o dinheiro. A tendência, com isso, é que se tornem adultos mais conscientes.
Da mesma forma que muita gente diz que dinheiro não é coisa de criança, outra máxima diz que “o proibido é mais atraente”. De fato, o ser humano é uma criatura curiosa que fica ainda mais atiçada quando não tem acesso a algo.
As crianças que são privadas da relação com o dinheiro podem desenvolver um fascínio que não é saudável. Esse visão deturpada sobre o dinheiro pode resultar, mais à frente, em um adulto com uma tendência à compulsão, por exemplo.
A educação financeira infantil tem como reflexo positivo a intensificação dos aprendizados sobre matemática em sala de aula. Ao entender que bens e serviços têm valores monetários, a criança desenvolve melhor operações básicas como soma e subtração.
Esse reforço em uma área tão importante do conhecimento deixa um legado para toda a vida. Vale lembrar que muitos brasileiros se relacionam mal com o dinheiro também pela dificuldade em colocar as contas na ponta do lápis e montar um planejamento sólido.
Está convencido da importância da educação financeira infantil? A grande questão é quando começar essas conversas sobre dinheiro. Não existe uma idade exata, mas muitos educadores defendem que essas interações a respeito do tema se iniciem ainda nos primeiros anos da infância.
No início, pode ser algo bem sutil como a utilização de objetos enumerados, com as lógicas de somar e subtrair. Com o passar dos anos, o dinheiro passa a ter um papel de destaque, com a manipulação de moedas e cédulas. Isso vai deixando a criança familiarizada a respeito de que o dinheiro é trocado por bens e serviços.
Já que falamos sobre o valor da educação financeira para as crianças, nada melhor do que uma oportunidade para elas viverem uma experiência bem bacana sobre o tema. A Lift traz para Sorriso um treinamento voltado para crianças de 9 a 12 anos.
Esse treinamento tem como foco o jogo virtual Educash, que coloca os pequenos na pele do porquinho astronauta Edu. O objetivo é passar ensinamentos financeiros de forma lúdica e que engaja as crianças. Após um período de game, haverá também uma roda de conversa com educadores e a distribuição de material de apoio para sedimentar o aprendizado.
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