Será que eu sofro ou já sofri da Síndrome do Impostor?

Marque os pensamentos que já passaram em sua cabeça, em algum momento de sua vida:

Os resultados positivos que tive e sucesso foram porque sou uma pessoa sortuda

□ Só consegui atingir o que queria porque as pessoas me deram oportunidade

□ Não sou tão competente quanto as pessoas me veem

□ Não sei o motivo de me pedirem essa atividade porque tem pessoas melhores que eu

□ Apesar do reconhecimento, acredito que não mereço isso

□ Não sei se tenho conhecimento suficiente para fazer o que me pediram

□ Um dia, vão descobrir que sou uma fraude e o que farei?

Se algum desses pensamentos já passou pela sua cabeça, você já sofreu ou sofre da Síndrome do Impostor que nada mais é não se sentir merecedor pelos seus resultados positivos, atribuindo o sucesso a fatores externos (sorte, oportunidade, pessoas), causando a autossabotagem, a procrastinação, a autodepreciação, perda da autoconfiança e até mesmo burnout. Mas como isso acontece?

PERDA DA AUTOCONFIANÇA

Quando a pessoa atribui a fatores externos o seu sucesso, ela acredita que não tem as competências, habilidades ou conhecimentos suficientes para alcançar o que deseja e, assim, acredita que sozinha não conseguirá cumprir as atividades demandadas o que gera insegurança e medo.

PROCRASTINAÇÃO

Quando a pessoa se depara com um desafio, algo mais complexo e difícil, muitas vezes, com medo de não conseguir fazer e ser criticada, ela procrastina a atividade e isso causa apenas mais ansiedade e sofrimento.

AUTOSSABOTAGEM

Com a falta de autoconfiança, a pessoa nega algumas atividades relevantes para sua carreira por acreditar que não conseguirá fazer, passando para outras pessoas. Inventa mil desculpas para fugir desses desafios, deixando o desenvolvimento de sua carreira de lado.

AUTODEPRECIAÇÃO

Pensando que as pessoas vão dizer apenas coisas negativas sobre seu trabalho, quem sofre da síndrome costuma falar mal de si mesmo antes que alguém fale, trazendo uma carga negativa muito grande.

BURNOUT

A crença de que não consegue fazer um trabalho de qualidade e que precisa se esforçar mais, faz com que dispenda mais tempo e faça muito além do que é necessário. Faz cobranças excessivas sobre si mesmo, coloca como desculpa o perfeccionismo e isso gera um grande desequilíbrio mental e físico.

E será que conseguimos abolir essa síndrome da nossa vida?

Sinceramente, falarei por mim, acredito que podemos superá-la ao tomar consciência do que ela faz conosco e em que momento acontece por meio do autoconhecimento, de acreditar nos elogios de pessoas confiáveis, ter uma rede de apoio que nos traga à realidade mostrando nossos resultados e capacidades.

Faça uma lista de todas as suas realizações, pois ela mostrará sua competência. Potencialize seus pontos fortes, entenda suas vulnerabilidades e pense como poderá trabalhá-las. Entenda que erros acontecem e veja o que pode aprender com eles.

Também não se compare com as outras pessoas, afinal podemos ter um olhar distorcido, acreditando que elas são melhores que nós, à primeira vista, porém quando analisamos os resultados percebemos que não é verdade.

E uma questão muito importante é não querer agradar a todos porque isso é, humanamente, impossível. Lembre-se que “quem quer agradar todo mundo, acaba não agradando ninguém e nem a sim mesmo”.

 

Com carinho,

Valéria Nakamura.

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